
A manhã de hoje, 23 de novembro, último dia da 1ª 
Jornada de Direito Material e Processual na Justiça do 
Trabalho, marcou a realização da plenária, na qual os 
participantes debateram e votaram os 89 enunciados 
aprovados pelas sete comissões. A plenária foi 
coordenada pelo presidente da Anamatra, Cláudio José 
Montesso, e contou ainda com a participação do ministro 
Carlos Alberto Reis de Paula, diretor da Escola 
Nacional de Formação e Aperfeiçoamento de Magistrados 
do Trabalho (Enamat), os juízes Fátima Stern, diretora 
de ensino e cultura, e Leonardo Ely, membros da 
comissão científica do evento, além dos relatores e 
âncoras de cada uma das sete comissões da Jornada. 
"A Jornada se fez necessária a partir do momento em que a Justiça do Trabalho teve a sua competência ampliada, passando a julgar temas que antes não eram próprios da área trabalhista", lembrou Cláudio José Montesso, antes de iniciar a plenária. O magistrado também falou do papel da Jornada de reafirmação da Justiça do Trabalho como poder autônomo e que tem a sua própria interpretação dos conflitos e das leis, além da reaproximação entre as instâncias trabalhistas. "O objetivo da Jornada de estimular a criação uma jurisprudência avançada e uma orientação doutrinária mais progressista está sendo plenamente alcançada", afirmou.
Debates
 
 Na primeira comissão, que abordou a 
temática "Direitos fundamentais e as relações de 
trabalho", foram aprovados enunciados sobre diversos 
temas, entre eles: prevalência da dignidade da pessoa 
humana dentro do Direito do Trabalho, negociação 
coletiva, direito de greve, terceirização, e sucessão 
trabalhista. Na Comissão sobre "Contrato de Emprego e 
outras Relações de Trabalho", os participantes 
debateram e aprovaram teses sobre emancipação do 
menor, trabalho do adolescente, trabalhador rurícola, 
trabalho da mulher, entre outros. A Comissão 3, "Lides 
Sindicais - Direito Coletivo", debateu contribuição 
sindical, normas coletivas, etc. Entre os temas 
discutidos na Comissão 4, estiveram as ementas sobre 
acidentes de trabalho, responsabilidade objetiva do 
estado para a hipótese de acidente de empregado público 
e terceirização de serviços, doenças ocupacionais, 
entre outros. 
Na parte da tarde, a plenária seguirá com os debates das últimas três comissões.

						
						
						