Marcos Tadeu passou aos participantes do painel a idéia de que o conceito de aposentadoria deve ser mudado, “cada idade tem seu valor, sua beleza e seu espaço”, afirmou. “Aposentar não é envelhecer”, assegurou o psicólogo Marcos Tadeu ao comentar que algumas pessoas têm medo de uma “morte social” ao atingir a aposentadoria, fato que pode significar um impacto na vida de muitos. Porém, assegurou o painelista, “não podemos mais usar o mesmo conceito de aposentadoria de antigamente, o de dar aposento, descanso, existem outras formas de se trabalhar, para si mesmo, para ser feliz”.
Segundo o psicólogo, “não nascemos para viver e sim para conviver e isso independe da idade”. Ele propôs aos participantes algumas alternativas para lidar melhor com o envelhecimento e com a aposentadoria, a exemplo de aceitar o fato de estar envelhecendo, evitar a rigidez, a necessidade de se ter emoção, aventuras, correr riscos; além de entender que a sexualidade muda, mas não deixa de existir. “Aposentar não significa parar, significa criar projetos, se transformar”, relatou.
De comum acordo com as afirmações do psicólogo, a juíza Sílvia Cerveira falou aos magistrados aposentados que essa é a hora de resgatar os sonhos e aproveitar a vida ao lado dos familiares. “Considero invejável nossa posição, pois chegamos ao futuro com saúde, tempo e disposição, com o bom senso da maturidade”, disse a magistrada aposentada da 13ª Região.
A magistrada completou ainda sugerindo aos colegas que este é o momento de aprender novo idioma, conhecer novas culturas e fazer cursos. “Devemos participar de congressos, boas oportunidades de rever os amigos, a exemplo do Conamat”, comentou a painelista. “Vamos promover a renovação, viver uma vida rica em atividades gratificantes para o corpo e a mente”, completou Sílvia que também aproveitou a oportunidade para parabenizar a juíza do Trabalho aposentada Cristina Otoni, da Amatra 2, eleita para o inédito cargo de diretora de aposentados da Anamatra.